sábado, 23 de fevereiro de 2013

Life

Pessoas, personalidades, energias, sonhos, vidas, amores, sucesso, felicidade, paz... One day! Um dia a gente “cresce”! Mas... até esse dia chegar, a gente vive! E vivemos momentos incríveis, fazemos amizades inesquecíveis, conhecemos pessoas magníficas, viajamos para lugares mágicos! E vivemos amores de verão, amores loucos, amores momentâneos, amores marcantes, outros errantes... Mas, vivemos! E a gente diz: Eu cresci! Cresci para mundo, não para mim! Eu cresci para ver um sorriso como meu crescer, eu cresci para ver um olhar como meu errar, eu cresci para ter em meus braços a resposta, para encontrar em um choro a palavra que se encaixa na letra da minha canção. Mas... Eu ainda estou vivendo! Vivendo de tudo que vive em meus sonhos. Talvez eu viva “oito vidas” só para acertar em uma delas, só para te encontrar em uma delas, e poder dizer: Valeu viver! E quando esse dia chegar, te darei de presente todos os meus sonhos, e faremos de nossos braços uma balança para dividir o peso da vida. (Priscila Koppe)

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Sensação

Sensação, que eleva a alma, que para o mundo e envolve a vida. Sensação já não sentida, mas muito desejada! O mundo parece se mover em câmera lenta. Consigo enxergar os poros da minha pele enrijecendo com o tempo devastador. Os planos estão se desfazendo... Os nós estão sendo desatados, às lembranças estão se embriagando de magoas e o querer de tudo que um dia se quis, soa como dias de chuva no verão. Mas dramático quanto meus gritos em noites de pesadelos, são os sufocantes laços do mundo, cheios de ideias e sugestões apavorantes que me devoram. De amor e cuidados “ela” queria viver, hoje “ela” quer viver dela para “ela”, sem dar e sem esperar nada. Até sentir novamente a louca sensação que tempera o brilho dos olhos e aquece a vida com amor. Até encontrar inspiração para rabiscar os mais lindos versos com as unhas em tela humana. (Priscila Koppe)

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Desatando o nó de três anos

Quis tanto de amor viver, no entanto, não sei nem se sei o que é o amor. Escrevi tantas cartas das quais foram enviadas e rasgadas. Ouvi tantas músicas ao escrever versos inconscientemente transtornados de ideias vagas. Pensava ser mentira, seguir e deixar para trás tudo que eu dizia ser amor. Chorava desvairadamente quando o mundo cuspia na minha cara a verdade que eu nunca quis ver. E o tempo passou... Entre alterações, perdeste grande parte do brilho, quase sem cor, ainda consigo enxergar os borrões das suas mãos. Mas o que pensava ser único, ganhou substituto, que por pouco tempo ficou em presença física, mas ainda existe em presença mental. E é bem assim, nada é eterno... O sabor da endorfina dura o tempo necessário da razão humana entrar em ação. Chegou à hora de falar sobre o meu “eu errante”... Não consigo te negar! Mas conseguiria se eu não fosse uma torre só. Tentei de várias formas te contar, contei e descontei em desatino. Por fim é lá que está o que eu quero, é lá... Longe de tudo que eu desejo, perto de tudo que eu nunca quis. Mas é aqui que está a minha grande ilusão, que não me deixa em paz, que tira o meu sossego, que não fica, que não vai. Eu que sempre quis ter papel principal em uma história, hoje me sinto figurante na história dos outros, por pura covardia, talvez azar, não sei ao certo. É inexplicável o tal amor egoísta, é carinho de uma vida toda. (Priscila Koppe)

sexta-feira, 20 de julho de 2012

My fiction

Eu não vejo à hora desse mar de águas secar... Dias com geada congelaram uma parte desse mar no coração do oceano. Estou farta de beber com os olhos o doce sabor de sua boca, de estudar com detalhes seus traços e personalidade, de admirar seu sorriso e desejar seus olhares dados ao flash de uma fotografia. Tão bela flor, se devorando por não poder ter seus abraços numa noite fria, por não poder vê-lo molhado no vapor de um banho quente... Ou simplesmente por não poder sorrir seu sorriso ao te ver dormir vivendo um sonho lindo sem delírio. (Priscila Koppe)

sexta-feira, 16 de março de 2012

Epílogo da vida

Assim como o mundo gira, o tempo passa. E as coisas costumam mudar! A vida se torna um epílogo, que se veste de acordo à ocasião. E assim vamos recapitulando e folheando as páginas da vida, vestindo trajes de festa ou um simples pijama! São linhas e entre linhas, versos e borrões, são cartas de amor, recados de amargura... Acompanhado de dias de sol, risadas e brigas, diálogos intermináveis, lembranças, objetivos, expectativa, metas e uma dose de humanidade. Epílogo rasgado, jogado ao vento, coberto de magia, escrito com os olhos... Num mundo irreal e fascinante, que só existe na escrita de quem consegue enxergar com amor, tudo que toca, tudo que faz, tudo que sente... E é assim a escrita do sábio poeta que com detalhes psicográfica a vida, deslizando por situações produtivas e relativamente eternas, ou por situações singelamente esquecidas em meio às junções de frases soltas ao ar. Seja como for, todos temos epílogos guardados na estante. (Priscila Koppe)

quarta-feira, 14 de março de 2012

Deu vontade de escrever

Rasguei o velcro para brincar de poeta, fiz do papel o meu melhor amigo! E é para o meu amigo papel que eu conto as minhas histórias, as minhas conquistas e derrotas, minhas alegrias e tristezas... O meu amigo papel não tem boca, o meu amigo papel sempre conversou comigo de uma forma clara, ele nunca contou os meus segredos para ninguém, por isso eu confio nele! Eu sempre escrevi textos da minha vida, de uma forma subliminar, é claro! Textos dos quais para sempre serão lembrados, mas jamais saíram do papel! Textos que foram apagados, outros que estão guardados no armário. Minha vida é uma ficção egoísta, meu mundo é privado e eu nunca neguei isso. Costumo dizer que sou um exagero! Ou eu sou tudo, ou eu sou nada, não queira o meu meio termo. Mas se um dia eu lhe oferecer o meu tudo, faça valer a pena! Em troca terás vida em minha vida! Bom, entre acertos e erros, eu tenho uma coleção de sucessos que me alegram quando lembrados! Eu tenho o jeito um tanto quanto particular, eu consigo ser exatamente individual e conquistar tudo o que me atrai, e o melhor de tudo é que eu faço isso sozinha e feliz, eu corro atrás das coisas das quais eu quero e sempre consigo alcançar o almejado. Mas também tenho erros e derrotas é claro, mas são deletados e esquecidos ao decorrer do tempo, assim como o jantar de semana passada, alguém lembra o que jantou semana passada? Eu não! (Risos) O mundo é uma bandeja de opções, com sabores: Doces e amargos! Estamos sujeitos a isso, a optar pelo sabor mais envolvente. Por isso, preste muita atenção no que eu vou dizer: “Adocica meu amor, adocica!” E viva! Sem medo, sem rancor... Adocica! Leve com você conversas com gosto de brigadeiro, carinhos com gosto de beijinho, sorrisos de cajuzinho e se por um acaso a vida aprontar com você, relaxe e tome um toddynho. (Priscila Koppe)

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Frases



Poesia que se ofusca em meio ao desejo de beijos, mãos e uma mistura de perfumes!
Pensamentos contraditórios que enlouquece e arranha o instinto de uma paixão!
Um olhar incerto que apavora a alma e tira a respiração!
Palavras que não saem da boca e sim dos olhos!
Baú de traumas, sem amor, sem carinho, sem atenção!
Frases não usadas, vontades não matadas, desejos adormecidos!
E assim vai escrevendo o eu-lírico, aquele "eu"!
Vai narrando de forma subliminar, vai se escondendo por trás de textos e se afastando da realidade.

(Priscila Koppe)